* N° 0910 - ATITUDES DA IMAGINAÇÃO EM MAYA - CONTO
Sobre o solo fértil da existência humana, florescem as atitudes da imaginação, um fenômeno tão antigo quanto o próprio tempo. Desde os primeiros passos da humanidade, o homem, consciente de sua fragilidade e finitude, busca deixar sua marca, seus rastros na poeira dos caminhos que percorre. Cada passo, cada escolha, é carregado de memórias, de sonhos guardados, e de esperanças que teimam em resistir às adversidades. Somos, de certa forma, andarilhos de uma genética sentimental, moldados pelas emoções que fluem através das gerações. Quando a noite desce sobre a terra, trazendo consigo o manto silencioso das estrelas, a natureza repousa em uma calma quase sagrada. A brisa suave parece carregar consigo sussurros ancestrais, revelando verdades escondidas nos recantos da alma humana. As porteiras que guardam esses recantos se abrem apenas para os que têm coragem de confrontar suas próprias profundezas. É neste silêncio contemplativo que a imaginação começa a se mover, renovando promessas