Nº 0571 - ÁZULAS DE MAYA - CONTO AMBIENTAL

 






No vasto céu de Maya, a arara-azul dos campos encantados, batizada como Ázulas, deslizava majestosamente, suas penas chamativas e seu bico forte a tornavam única na ilha. Seu canto estridente ecoava, anunciando a sua presença e iluminando os céus com um brilho azul intenso. Ázulas não era apenas uma arara, mas uma guardiã das alturas, carregando consigo as histórias sussurradas pelos ventos e os segredos compartilhados pelos pássaros das  matas de Maya. Em um dia peculiar, uma sombra estranha pairou sobre as árvores, alertando-a para uma ameaça desconhecida que se aproximava.

Descendo em espiral, a arara-azul Ázulas deparou-se com uma clareira devastada, árvores derrubadas e o som distante de motosserras . A paz de Maya estava comprometida, e Ázulas, determinada, iniciou sua jornada para restaurar a serenidade do seu lar. Voando entre as bacurizeiros , convocou outros pássaros e animais alados , formando uma aliança contra os invasores. Inspirados pela liderança da arara-azul, os animais uniram forças para enfrentar a ameaça. Com estratégia e coragem, confrontaram os destruidores da mata encantada de Maya. No ápice da batalha, Ázulas, imponente, liderou o contra-ataque, refletindo em seus olhos a determinação de preservar a beleza natural. Ao final, a arara-azul voou de volta aos céus, suas penas agora carregando não apenas histórias, mas também a vitória da natureza sobre a intrusão.

Seu canto estridente ecoou como celebração da resistência naquela parte da  Amazônia, onde a arara-azul reinava, majestosa e imponente junto com outros animais encantados, assegurando que a harmonia de Maya prevalecesse sobre qualquer ameaça. Ázulas, a guardiã das alturas, permanecia vigilante, protegendo o tesouro da natureza com sua presença única e indomável.

- Segundo Primolius, dizem que estão jogando timbó em algum lugar de Camboinha! Mas, isto é uma outra história.  


 FIM

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Projeto Literário e Musical Primolius Nº 0571

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