CANTO DA UNIDADE Nº 0506 - CONTO CANÇÃO FANTÁSTICO



Primolius assim narrou... 

Nas profundezas do oceano, um eco vibrante ressoava, anunciando a chegada daquilo que as lendas chamavam de "Canto da Unidade". As criaturas marinhas, dos peixes mais coloridos aos majestosos cetáceos, sentiam as notas da sereia reverberarem através das correntes. Era um chamado que transcendia as fronteiras das espécies, unindo-as em um propósito comum.

A sereia, cuja voz era como um fio de prata a tecer os sonhos do mar, emergiu das profundezas, erguendo-se sobre a superfície com sua melodia envolvente. Seus cabelos refletiam a luz do sol, criando um espetáculo de cores que dançava sobre as ondas. Seus olhos, cheios de determinação, varriam o horizonte, encontrando o olhar de criaturas marinhas que a observavam com esperança renovada. Ele assim cantou:


A sereia, voz de prata a tecer,

Sonhos do mar, 

em melodia a florescer.

Das profundezas, 

emergiu com graça e ardor,

Sua aura de encanto, 

um tesouro no explendor.

Cabelos dourados, 

sol refletido no mar,

Um espetáculo de cores, 

a dançar no ar.

Seus olhos, determinados, 

buscam além do horizonte,

Criaturas marinhas, 

com esperança, 

prontas para afronte.


No oceano vasto, 

seu canto ecoa,

Histórias encantadas, 

a sereia entoa,

Em sua presença, 

o mar se ilumina,

Uma sinfonia de magia divina.

Sereia, 

guardiã do fundo do mar,

Com sua voz, 

a todos encantar.

Tece sonhos, 

traz esperança, 

em seu ser,

Num poema de lua, 

fez a  sereia  renascer.


À medida que seu canto se intensificava, a água parecia ganhar vida. Peixes, crustáceos e seres das profundezas se uniam, seus corpos formando um turbilhão harmonioso em resposta à música da sereia. Os tambores de água, batidos pelos tentáculos dos polvos e as nadadeiras dos golfinhos, ecoavam como uma sinfonia selvagem que enchia o oceano de Mayandeua.

Primolius, o contador de histórias, prosseguiu com sua narrativa:

Enquanto a sereia entoava seu canto, as profundezas do oceano se tornaram palco de uma dança mágica. Peixes de todas as cores, desde os pequenos até os gigantes cetáceos, se moviam em perfeita harmonia ao ritmo da melodia encantadora. O mar se agitava, ecoando a sinfonia que unia todas as criaturas.

À medida que as notas da sereia se elevavam, os tentáculos dos polvos se estendiam como braços sinuosos, batendo em tambores invisíveis na água, criando batidas que se mesclavam com os saltos graciosos dos golfinhos. Era como se o oceano se entregasse à música, uma sinfonia que ressoava pelas profundezas e ecoava até a superfície.

No coração desse turbilhão mágico, a sereia erguia-se com graça, sua voz envolvendo a todos. Seus olhos transmitiam determinação, e as criaturas marinhas, encantadas por sua melodia, compartilhavam um propósito comum: proteger e preservar o oceano que era seu lar. 

E Primolius poetizou.... 


No fundo do oceano, 

a sereia canta,

Um canto que encanta, 

uma dança que encanta.

Peixes coloridos, 

cetáceos gigantes a bailar,

Em harmonia perfeita, 

ao ritmo a flutuar.

O mar se agita, 

ecoa a sinfonia,

Criaturas todas, 

em perfeita harmonia.

Notas elevadas, 

como tentáculos de polvos a se estender,

Tambores invisíveis na água, 

um mágico momento para acontecer.

O oceano se rende, 

à melodia que vem.

No centro desse turbilhão,

 a sereia se ergue,

Um propósito comum, 

proteger seu lar,

Nas profundezas, 

a música os envolve com ardor,

Um poema aquático, 

de união e muito amor.

À medida que o "Canto da Unidade" continuava, as águas pareciam ganhar vida própria. Corais reluzentes brilhavam em resposta à melodia, e cardumes de peixes teciam padrões hipnotizantes. Os segredos do mar eram revelados, e a conexão entre as criaturas se fortalecia. Enquanto a sereia entoava as últimas notas, o oceano de Mayandeua pulsava com uma energia renovada. Era um lembrete de que, mesmo nas profundezas desconhecidas, a união podia trazer vida e harmonia. As lendas do "Canto da Unidade" ganhavam vida naquele momento, e o oceano celebrava a magia da música e da comunhão entre todas as formas de vida marinhas.

E assim, com um último olhar determinado, a sereia mergulhou de volta nas profundezas, sabendo que seu chamado ecoaria eternamente nas águas, lembrando a todos que a unidade e a preservação do oceano eram tesouros a serem protegidos. E assim, o oceano de Mayandeua continuou a contar sua história, envolvendo todos em seu eterno encanto marinho.

- Que assim dure por muito tempo!


FIM


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Projeto Literário e Musical Primolius Nº 0506

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