N° 0790 - MEMORIZANDO O POEMA MAR - CRÔNICA

 


Há algo fascinante na maneira como armazenamos informações em nossa mente, como se fôssemos curadores de uma biblioteca pessoal, organizando e catalogando cada pedaço de conhecimento para referência futura. É como se tivéssemos uma coleção de roteiros, prontos para serem acessados quando necessário, cada um contendo fragmentos de nossas experiências e aprendizados.

Quando recebemos uma nova informação, é como adicionar um novo capítulo a esse livro mental. A sequência de roteiro que gravamos na memória torna-se parte desse vasto arquivo, pronto para ser consultado a qualquer momento. É como se estivéssemos construindo uma história interminável, onde cada detalhe contribui para a trama de nossa vida.

E assim, quando alguém nos pede uma informação que já conhecemos, é como se estivéssemos abrindo esse livro interno, folheando suas páginas virtuais em busca da resposta adequada. Às vezes, podemos até sentir como se estivéssemos revivendo aquela cena específica, como se o filme de nossas memórias estivesse sendo reproduzido em nossa mente.

No entanto, por mais organizados que possamos ser em nossa catalogação mental, às vezes é difícil encontrar o que procuramos. Algumas informações parecem se esconder nas profundezas de nossa mente, exigindo paciência e perseverança para serem encontradas. É como se tivéssemos que navegar por labirintos mentais, explorando cada canto escuro em busca da resposta perdida. Mas mesmo quando as informações parecem escapar de nossa memória, há algo reconfortante em saber que elas estão lá, esperando para serem encontradas. É como se nossa mente fosse um cofre seguro, guardando tesouros preciosos que acumulamos ao longo de nossas vidas.

Portanto, da próxima vez que precisar acessar essa sequência de roteiro ou qualquer outra informação, lembre-se de que ela está lá, esperando para ser descoberta em seu arquivo pessoal da memória. E quando você a encontrar, será como reencontrar um velho amigo, trazendo de volta lembranças preciosas e experiências vividas. Afinal, nossa memória é verdadeiramente o maior tesouro que possuímos.

- Enfim, não cansarei de escrever  para Mayandeua!


FIM

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Projeto Musical e Literário Primolius N° 0790



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