*Nº 0773 - A PEDRA DE TODAS AS CORES - SÉRIE: CONTOS FANTÁSTICOS DE MAYANDEUA
Originária de um fragmento da lendária Pedra Chorona, um artefato ancestral envolto em enigmas milenares, a Pedra de Todas as Cores era reverenciada como um símbolo do destino das ilhas e seus portais. Segundo antigas narrativas, a Pedra Chorona teria sido transportada para o espaço por uma entidade extraterrestre que visitou as ilhas séculos atrás, deixando para trás um legado de mistério e fascínio. Ao longo dos tempos imemoriais, a presença da pedra para muitos, exerce uma influência sutil, porém profunda, sobre os encantos da ilha, em cada recanto escondido, a vibração da pedra é perceptível, envolvendo muitos em um manto de encantamento, renovação e proteção.
À medida que as eras se sucediam e as Ilhas de Maya prosperavam, a pedra assumia um papel crucial na manutenção do equilíbrio. Assim, sob o brilho estelar e o murmúrio da Natureza, a pedra de todas as cores continuava a direcionar forças para a Ilha de Maya, guiando-as em direção a um futuro marcado pela prosperidade, pela solidariedade e pelo respeito à magia e à diversidade que a tornava única no vasto cosmos.
À medida que o tempo avançava, a influência da pedra transcendia as fronteiras das Ilhas de Maya, irradiando-se para além, alcançando outros mundos e civilizações distantes. Sua energia singular e transformadora era reconhecida como um presente, uma dádiva que unia seres de diferentes origens e épocas.
Os portais interdimensionais que pontilhavam as ilhas tornaram-se pontos de convergência para aqueles em busca da sabedoria e da inspiração. Viajantes de todas as estirpes e procedências chegavam em busca de respostas para os enigmas do universo, sendo acolhidos pelas cálidas e acolhedoras luzes das ilhas. À medida que os segredos da Pedra Chorona eram desvelados, uma nova era de compreensão e cooperação entre os povos se inaugurava. As Ilhas de Maya tornavam-se um farol de esperança e harmonia em um cosmos repleto de desafios e adversidades. E assim, sob a proteção benigna da pedra, as Ilhas de Mayandeua, Algodoal e seus portais transformavam-se em símbolos de união e fraternidade, onde as diferenças eram celebradas e os laços de amizade transcendiam os limites do tempo e do espaço.
- Assim Primolius relatou para um grupo de caranguejos lá em Mupéua.
FIM
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Projeto Literário e Musical Primolius Nº 0773