CEMITÉRIOS DA GRANDE BELÉM Nº 369 - CRÔNICA










 (Direto de Mayandeua)

Era uma noite de Halloween na terra Paroara e Plocastro de Jesus, um taxista de 42 anos, circulava apressado pelas ruas temendo algum assalto. Já passava das 23h40 quando ele parou enfrente ao semáforo e aproveitou para procurar um número de telefone em sua agenda. Foi quando ele viu uma mulher na faixa de pedestres com um celular em mãos, fazendo gestos para que ele ligasse para ela. Surpreso com a situação o cidadão  fechou as janelas do táxi e desistiu de procurar o número que queria. Quando o sinal "abriu", ele seguiu seu caminho. Mas, ainda olhou para trás e não viu mais a mulher. Um calafrio percorreu sua espinha.

Passado o susto no semáforo o paraense  decidiu ligar para sua mãe em Outeiro. Enquanto digitava o número, a imagem da mulher não saía de sua cabeça e ele freou novamente no próximo farol. Para sua surpresa, lá estava a mulher novamente com o mesmo gesto. Apavorado e com medo, Plocastro decidiu perguntar à mulher como ela havia chegado ali tão rápido. Em um momento de tensão, ele ouviu a mulher dizer:   “- Ligue para mim!”. Ao ouvir aquelas palavras suspeitas o vivente  arrancou com o carro e foi embora cantando os pneus. No dia seguinte, aproximadamente no mesmo horário do ocorrido da noite anterior.  O vivente  ainda assustado decidiu mudar sua rota, mas, como era impaciente resolveu passar novamente pelo local e confirmar o que havia acontecido. Chegando lá, ficou pasmo ao ver a mulher novamente com o mesmo gesto, mesma roupa e no mesmo lugar. Nesse momento seu celular tocou: era sua mãe. O brasileiro atendeu e contou a ela o que estava acontecendo. Inesperadamente a ligação caiu e foi a última vez que a mãe de Plocastro falou com seu filho.

Com o passar do tempo, a polícia encontrou o veículo do rapaz e seu celular. Alguns dizem que ele desapareceu sem deixar rastros. 

O que teria acontecido com o taxista naquela noite de Halloween?


FIM 


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Projeto Musical e Literário Primolius Nº 369


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