IDADES DO SABER ENVELHECER Nº 263

Eis o afronto dos anos
O mar tão perto e/ou longínquo por entre o pensamento...
De certo, na janela do tempo,
A voz do silêncio...
Rostos que refletem a Sociedade de sal e águas.
De um berço, saímos,
Depois, redes,
No final, camas...
Intercalados...
O corpo sempre pedem as redes de nossas vidas ...
No compasso de espaços Salinos
Tempo de pescas refrescam as nucas cansadas
E assim, os mares de espumas de sabão...
Envaidecem-nos com os nossos pés descalços.

Eis o afronto dos anos...
Renascer todos os dias.

Assim, devemos cantar para os Oceanos.
Pois o seu cheiro proclama um sabor de Liberdade...
Bem como, devemos escrevinhar versos para as baleias...
Elas, sabem por onde “andam”...
E não se esquecem de sua Pátria Mãe de Mar...
Como sabemos, braço de mar tem poderes...
Encantam-nos e desencantam...
Mas, sabem nos puxar ou empurrar nas horas difíceis.
Assim as chuvas no verão chegarão...
Enfrentamento de navegações talhadas por velas baixas...
Já te fiz lua e nuvem no meu espaço, Mayandeua.
No entanto,
Bem distante, feito rota para náufragos.
Sorriso fechado no horizonte.

O tempo e os minutos sempre incidem
Não por este mar tão alongado.
Os olhos vivem uma lembrança de ventos mais soltos.
Tão distantes feito cordilheiras.

Eis o afronto dos anos...
Catar mariscos nas pedras!

Perfeito!

FIM
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Projeto Literário e Musical Primolius Nº 262

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