LA BARQUE DU PÊCHEUR Nº 255

No tempo das águas frias, o sossego...
Assim o barco vaga, direcionando o seu fadário acerto.
Leis destas ilhas, dos pescadores, do período...
Em suas madeiras cortadas ou rachadas...
Professa as frases do dia,
Presumi com um novo porto,
Percorre em delírios buscando estrelas e luas
Sem empacar, correspondem o seu destino.
No tempo das águas mornas, o marulhar...
Assim o barco vaga, direcionando o destino do cais.
Lei destes lugares, das pedras, da chuva...
Faz versos no tempo dos ventos fortes
Valsa por entre as marés,
Afasta o pior por meio de boleros e marchinhas...
Soluciona as suas adivinhações...
Em sua popa...
Exclusivamente águas.
Alado, abraça a frente fria
Escolta livre o campo azul no horizonte...
Em suas velas peregrinas
Assume o sabor do sal em suas vestes
Lança-se ao mar... Avante!
Era a ordem de todos os dias.
Um passado sem cerimonias,
O barquinho perfilava as suas serenatas nos trapiches...
Seus limos adentravam no velho timão...
Seguia sempre a sua nostalgia, confinando ele próprio.
- Vadio, demolia castelos na areia!
E os peixes “aplaudiam nadadeiramente”
E no mar...
Um barquinho.
- Um suspiro de saudade de seu capitão.
FIM
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Projeto Musical e Literário Primolius Nº 255

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