E O SOL CONFESSOU N° 071

De minha castanheira,
Caem pedaços de pau,
Ouriços encantados,
Nas terras dos Maracanãs...
Senhora das matas,
Frutífera, refresca o tempo.
Lentamente faz-se crescer,
Puramente gestual de gigantes,
De seu corpo, privilégio...
Estrondos perfeitos,
Terra e bichos gemendo no ar.
Entre outros gigantes,
Troncos centenários saúdam o tempo,
Beijam o sol ao meio dia.
Eis o anuncio da força,
Castanheira grávida de vidas,
Ouriço de pau,
Abre o céu da estrada,
Nasceu encabulada,
Frágil ao olhar de tantos amantes destas matas.
Folhas ao chão caindo com as penas de japiim
Castanheira da estrada.
- Meu poema frutífero.

FIM
Copyright de Britto, 2020
Projeto Literário e Musical Primolius N° 071

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