FUSÃO DE MARÉS N° 220


Gustan apreciava o marulhar das ondas. Cientificamente pensava. Como entender o Mar se nem mesmo as suas águas são suas? Tudo muda! A cada milésimo, outras águas chegam. Em ambientes profissionais esta realidade poderia enfatizar salas, horas de documentos inéditos sobre a beleza do mar. Gustan, homérico redator de uma Multinacional, estava ali. Sentado ás margens de sua vida com os caranguejos por perto. Em seu peito a complexidade de um relacionamento para resolver. Do outro lado, emergências que poderiam surgir inúmeras oportunidades de vivenciar o Novo de novo.
O marulhar aos poucos ia findando pelo movimento da Terra. Na realidade aquele homem precisava de mais águas aos seus pés. Pois, era perversa a Natureza ao deixar aquele Ser sem o acesso às águas de sua vida. E assim, Gustan tinha uma série de decisões tecnológicas para serem tomadas... No fundo pensava. O mundo anda esquecendo que os mares só são mares quando conhecemos a sua essência.
Assim, Gustan coletou um pouco do que seria a maré. Foi para a cidade e lá apresentou através de dutos e caixas d’água aquela raridade. Misturou aquele pedaço de maré para as outras irmãs. Mas, não houve um trabalho em conjunto, pois, as outras águas eram contraditórias de suas fontes naturais. Gustan apreciava o marulhar das ondas. Cientificamente pensava. Como entender o poder do Mar? Pois, mesmo estando fragmentado o seu poder não dissipava no tempo.
Moral: A água e o seu tempo não se misturam. Somente choram com tanta poluição.
E no Planeta chamado Mayandeua.... Outros Gustan vão chegando para gravarem em seus aparelhos portáteis um objeto e a promessa da Princesa através de uma canção de carimbó.

- Mistérios da ilha!

FIM

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Projeto Literário e Musical Primolius N° 220

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