*N° 0105 - BOTO-HOMEM - SÉRIE: E-BOOK
Caro leitor(a),
É com grande entusiasmo que compartilho com você uma emocionante novidade: esta história inspiradora agora está disponível em formato de livro e E-Book, acompanhada de imagens belíssimas que complementam e enriquecem cada página. Cada ilustração é uma obra de arte por si só, capturando a essência e a emoção da narrativa de maneira única e cativante. Então, mergulhe nesta aventura literária e deixe-se envolver pela maravilha e pelo encanto que este livro tem a oferecer. Que ele possa trazer momentos de inspiração, reflexão e alegria para todos aqueles que se aventurarem em suas páginas. Com carinho, De Britto.
Era uma situação que nem mesmo o mestre Nelson Rodrigues poderia acreditar. Foi em uma vila do município de Maracanã que João Flor foi submetido a uma investigação criminal. Motivo: Ter baleado um caranguejo.
Para o delegado Fernando Chicote, aquilo fora um dos piores crimes cometidos em toda vizinhança. Bem como, segundo o mesmo foi um dos piores delitos cometidos em toda a sua experiência profissional.
A situação de João Flor realmente não era das melhores. Segundo as testemunhas, João Flor apagou o caranguejo quando atravessava vaidosamente em seu quintal. Com os depoimentos da vizinhança, João Flor foi indiciado.
Mas o delegado, naquele instante não podia realizar a prisão sem uma autorização do IBAMA. Segundo ele, era o único Foro competente para julgar crimes contra caranguejos.
Sabendo da sua real situação, João Flor, naquele mesmo dia, embarcou num casquinho e fugiu para nunca mais voltar. Dizem que virou boto e há boatos que já o viram meio-homem, meio- peixe nos trapiches da ilha, matando outros caranguejos só por diversão. E nas redondezas daquele município, ficou conhecido como Boto - João.
- E assim foi, e é!
FIM
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Projeto Literário e Musical Primolius N° 0105
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