* N° 0208 - ATLÂNTICO MAYANDEUENSE I - SÉRIE: A POESIA DE MAYANDEUA







Foi a "Água" que comandou...
Os perfumes das fontes ocultas,
De seus lagos vigoram os brilhos de luas,
De suas vazantes....
Saúdam a força das estrelas.

No céu deste Recanto...
Sol e lua na solidão do alto mar,
Sol e lua na venta dos homens...
Águas de "lanço" na espreita...
"Forcejar" de tudo!
A água decretou a geração destes pescadores,
Momento sutil da pré-a-mar,
Movimentos vivos...
Movimentos mortos...
Isolamento do alto mar.

Então a água chamou o vento,
Energia correspondente do Atlântico botal,
Reino encantado,
Submerso os segredos dos baiacús e sereias...
Solidão no alto mar.


Seres destas águas de encantos...
Rituais de marés solitárias,
Fluxos de velas indecisas,
Proas incertas nos ventos de "Fora"...
"Entidades do Fundo" subscrevendo as suas histórias.

Submersos os segredos dos xaréus
Marés... Parindo outros trilhões de ovas,
E no barco encantado...

- Alguém pilotando com o isolamento.
E na Ilha...

- O Atlântico narra as suas novas Estórias...
E Histórias.



Continua...


Copyright de Britto, 2020
Projeto Literário e Musical Primolius N° 0208

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