Nº 0648 - MULA MARINHA DE FORA - COORDENADA GEOGRÁFICA 49 - CARTOGRAFIA DO IMAGINÁRIO POPULAR DE MAYANDEUA

 


Numa vila à beira-mar, onde o horizonte se confunde com o oceano, desenrola-se uma história que ecoa como as suaves ondas que quebram na costa. É a saga da mula do mar de fora, uma criatura magnífica que trouxe consigo a sensibilidade das águas distantes. De manhã cedo, os habitantes da vila observam a mula emergir da linha onde o céu se funde com o mar. Seus olhos, reflexo da vastidão do oceano, contam contos de tempos antigos e segredos profundos. Ela é mais que uma criatura; é uma ponte entre dois mundos.

Contudo, mesmo diante de sua majestade, paira uma sombra de preocupação. Nas entrelinhas da narrativa, surge o tema dos maus tratos. A mula, nobre e sublime, encontra-se vulnerável a ações cruéis que ameaçam apagar a luz que traz consigo. As palavras ecoam como um chamado para ações responsáveis e respeitosas.

Assim através de metáforas a mula descreve a importância de preservar a dignidade, lembrando a todos que a força e a essência que ela carrega merecem ser celebradas, não maltratadas. Cada passo dela, na terra ou na areia de Maya, deve ser guiado pela  compaixão, formando uma harmonia entre a natureza e os seres que a habitam a soberana ilha.  Ao longo desta narrativa, as águas distantes são mais do que um cenário; A história da mula torna-se um apelo para que cada indivíduo reflita sobre suas ações, escolhendo a luz em vez da sombra, o respeito em vez da indiferença.

Ao final, imagina-se um refúgio seguro para a mula, longe dos maus tratos, onde seu valor é reconhecido em toda a sua plenitude. Este é um convite para que, na vida real, cada um seja guardião do respeito, preservando a nobreza que existe em toda forma de vida, especialmente naquelas que carregam a sensibilidade do mar e da Liberdade.

- Façamos a nossa parte!


FIM

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Projeto Literário e Musical Primolius Nº 0648


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