Nº 0043 - ILHA DE ALGODOAL, ESTÓRIAS CABOCLAS - POEMA

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Na proa da montaria,
Compadre escuta alarmado,
Tambores, crianças, instrumentos...
É a Ilha de Algodoal!
(Todos ficam assustados)
Assentada a lua na maré,
Imediato deslembra da pescaria...
- Vixi! Que diabo é isso?
“Manduca” até esqueceu a rede.
Galopes, suspenses e cantos...
Bem lá no fundo da bela ilha.

Antônio segura o crucifixo,
Com intensidade abrolha muito temor na embarcação...
“Manduca” adverte uma estória...

Que ali era o império da princesa encantada.
Antônio exageradamente abalado,
Rogava aos céus, na noite estrelada.
Bem longe se viam as claridades,
Estas se aproximavam pausadamente ao barco.

Antônio range os caninos,
Equipe de bordo reage com “istiria.”
Surge uma caravela de amplo tamanho...
Que encheu os olhos dos pescadores de medo...
Abarrotado de assombros era aquele momento...

Pescadores, aglomerados sobressaltados,
Mãe D’água principia o banzeiro.
Inesperadamente a embarcação submergiu,
Pescadores não entendem mais nada!
Imediatamente transplantam a pedra grande...
E ligeiramente desaparecem em disparada.
Ilha do lado de lá...

- Estórias do encanecido pescador de pratiqueiras.

FIM

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Projeto Musical e Literário Primolius Nº 0043

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